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O ano de 2019 trouxe alguns sustos para o setor elétrico, quando em janeiro, mês auge do período úmido, ao invés de enchermos os reservatórios, utilizamos quase 1%.

A consequência direta da falta de chuvas no início de janeiro foi o rápido aumento do PLD, ultrapassando os R$ 400/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul. A volta das chuvas a partir de meados de fevereiro, aliviou o sistema (e o preço), trazendo novamente normalidade ao mercado.

A Matriz Elétrica brasileira ainda possui grande dependência dos armazenamentos de água para geração hídrica, portanto, a chuva, e a afluência nos rios, têm essencial papel para manutenção de preços saudáveis.

A Solver realizou 3 cenários de projeção de armazenamento até o final do ano de 2019: com 100% (em relação a média) das afluências no submercado SE/CO, 90% e 80%, as afluências dos demais submercados foram travadas em um dado patamar, bem como geração de outras fontes e consumo.

Entre a projeção otimista (verde) e pessimista (vermelho), deveremos terminar o ano de 2019 entre 37% e 17% do armazenamento.

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Projeção de armazenamento para 2019.

 

Em caso de consolidação do cenário próximo pessimista, a Solver entende que os preços de 2020 e 2021 poderão sofrer grande alta, enquanto um cenário otimista poderá deixar este patamar de preço destes anos mais próximos em uma curva mais saudável de mercado.

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