A maior dúvida dos consumidores acerca do Mercado Livre no Brasil é “como será a entrega física de energia quando eu mudar de ambiente de contratação?”.
A resposta para esta pergunta é: nada irá mudar em sua entrega de energia, ou produção por causa da migração ao ACL.
Isto mesmo, a qualidade na entrega de sua luz não irá alterar. Pois então, o que efetivamente muda?
A Matriz Elétrica brasileira, devido à forma como foi estruturada, ou seja, geração centralizada em grandes usinas, teve de se valer de grandes linhas de transmissão que hoje interligam todos os Estados, com exceção de Roraima.
O Operador do Sistema, sempre optará para que a energia percorra o menor caminho possível, a fim de evitar perdas na transmissão, já que energia não se conserva, geração e consumo acontecem simultaneamente.
Portanto, nosso sistema funciona como um “bolsão” de energia, no qual, quem gera joga na rede, quem consome puxa da rede e ao final de um dado período é realizada a contabilização da “contribuição” de cada agente de mercado, isto é, ao final de cada mês é realizada a verificação de Contratação vs Consumo/Geração de cada agente. Logo, se um consumidor deseja ser livre, ele segue consumindo igual, no entanto, ao invés desta contabilização ser responsabilidade da concessionária, ele passa a ser um agente independente no mercado e seu consumo é verificado, e contratação (livre) tem que estar registrada no Sistema da Câmara de Comércio.
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